Lembro-me que em 1984 finalmente entendi o sentido da palavra “multidão”. Isso porque estive no movimento “Diretas já” no Centro do Rio de Janeiro e transitava de adolescente a jovem. Foi uma experiência épica: estar no meio de mais de um milhão de pessoas. Na verdade, além de podermos escolher em quem votaríamos para presidente, não percebia naquele momento as demais coisas envolvidas: interesses políticos, partidos envolvidos, ministérios e estatais; nada diferente de hoje.
Já mais tarde, em 1992, agora nem tão garoto para desejar que pintassem duas listras verde e amarelo no meu rosto, acompanhei o movimento estudantil dos “Cara Pintadas”. Certamente não foram os estudantes do nível médio, antigo segundo grau, ou superior que derrubaram o presidente da época, mas eles foram a vitrine dos sentimentos da nação.
Nossa Constituição Federal de 1988 diz claramente em seu art. 1 § único: “Todo o poder emana do povo...”. Isso é democracia.
Aqui no Brasil algumas coisas lembram um Fiat 147, a álcool, subindo uma ladeira íngreme: demoram, mas chegam lá. Essas demonstrações populares de insatisfação pressionaram os políticos, o que mais tarde, 1989, tornou-se a primeira eleição direta para presidente após os tempos de governo militar. Já em 1992, houve o afastamento temporário e seu posterior impeachment do presidente Collor.
Assim, neste breve texto, quero exaltar aquele velho ditado popular: a união faz a força!
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Publicado por
Nelio Ribeiro
Consultor de Marketing Politico
em 25/01/2021 às 19:10