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DJ Português: Um Lusitano bem Carioca que anima festas e eventos pelo Rio de Janeiro

Por Flávia Garcia

DJ Português: Um Lusitano bem Carioca que anima festas e eventos pelo Rio de Janeiro

Por Flávia Garcia

Reconhecido por animar os cariocas com muito flashback, funk melody e axé raiz, Antônio Fernando de Sousa Lemos, o DJ Português, nasceu na cidade de Viseo, no dia 23 abril em Portugal, e veio para o Brasil bem pequeno. Hoje, com mais de 25 anos de profissão, tem atuado bastante em eventos corporativos, onde se conecta com empresários e empreendedores de diferentes setores. Sempre atento às oportunidades, é um profissional incansável e atua também com locação de equipamentos e montagem de shows e eventos.

 

 

No início da década de 80, seus pais decidiram largar a vida no campo e atravessar o Atlântico para experimentar uma nova vida. Com a ajuda de um tio que já morava no Rio de Janeiro, deixaram o trabalho com o gado, por parte da família da mãe, e com o plantio e colheita de grãos, por parte do pai, e se mudaram para o Brasil. Aqui, começaram uma longa trajetória no comércio de rua, com as antigas mercearias.

 

 

O DJ Português acumula uma série de histórias com a artistas brasileiros, tanto na área da música como nas produções de novelas e seriados da TV Globo, o que por um tempo o fez ser conhecido como o DJ das Celebridades.

 

Fotos do instagram: Tony Ramos, Stênio Garcia, Marcos Frota, Lúcio Mauro Filho e Adriana Bombom.

Atualmente, ele pode ser visto em diversos eventos corporativos, sempre levando a alegria e as emoções através das músicas que toca e está retomando um programa de TV, o No Ritmo com VC, que será exibido no YouTube e no canal TVC (TV por assinatura). Ele também continua comandando noites em festas particulares e em boates, bem como em eventos especiais de lançamento, desfiles, aniversários de famosos e outros. Conheça a história desse português mais que carioca.

 

 

Digital Destaque:  Você tem alguma lembrança marcante da sua chegada ao Brasil? E como foram os primeiros anos por aqui?

DJ Português: Lembro que chegamos no Rio de Janeiro, em um dia de festa nas ruas, e ficamos bem assustados com toda aquela algazarra, crianças brincando e correndo pelas ruas. Mas a minha tia nos tranquilizou, informando que era uma festa em homenagem às crianças.

Ficamos, os primeiros meses, morando em Quintino, junto dos meus tios. Éramos também vizinhos da mãe do Zico, o galinho de Quintino, que estava começando no futebol. Meus pais se tornaram comerciantes, meu pai abriu uma mercearia com um botequim junto. Metade era a mercearia e a outra metade o botequim.

De Quintino, fomos morar no bairro do Encantado, em um apartamento e o meu pai manteve uma outra loja, um estabelecimento comercial. Meu pai foi comerciante até a sua aposentadoria. Do Encantado, onde nasceu meu irmão, mudamos para a Pau Ferro, no Pechincha, e depois nasceu a minha irmã e viemos para a Freguesia, onde meus pais moram até hoje.

 

 

Digital Destaque: Foi difícil ser uma criança portuguesa no meio dos cariocas? Quais são as suas maiores lembranças dessa infância? O que você gostava de fazer?

DJ Português: Muito pequeno eu lembro das outras crianças me caçoarem pelo meu sotaque. Já me chamavam de Português, e eu me incomodava com aquilo. Mas logo perdi o sotaque. Na escola, eles sabiam que eu era de fora do Brasil, pois minha mãe me levava e buscava e ela tem o sotaque bem marcante até hoje. Eu era uma criança muito agitada e eu vivia na secretaria por maus comportamentos em resposta às provocações que eu passava. Até hoje sou ligado no 220v.

Quando eu era pequeno, meu hobby sempre foi o futebol. No Brasil, o mais fácil de se jogar é o futebol e sempre vi muitos amigos querendo ser um Zico, um Roberto Dinamite, um Bebeto e um Romário, e eu também queria ser um deles. Queria ser jogador, apesar de não jogar muito, eu sabia alguma coisa e me empolgava com o esporte.

 

Digital Destaque: E como era a sua relação com as músicas brasileiras, portuguesas e internacionais da época?

DJ Português: O meu gosto pela música, veio de berço. Minha mãe sempre gostou muito de ouvir música. Ela trouxe algumas fitas K7 de músicas portuguesas, incluindo da maior cantora portuguesa de todos os tempos, Amália Rodrigues. Essa era uma fita que tocava todos os dias. A música que minha mãe escutava para lembrar das suas origens era um pouco melancólica, mas ao mesmo tempo tinha muito conteúdo.

Ao chegar no Brasil, ela passou a escutar muita MPB: Tim Maia, Roberto Carlos, Elba Ramalho e Gal Costa, são nomes muito escutados por ela até hoje. Meu estalo para a música, pelo que lembro, foram o Programa do Chacrinha e a figura do Michael Jackson, na época um jovem cantor em carreira solo e que dançava muito. Aquilo me atraía. Lembro de ter visto o surgimento do Roberto Leal, um artista português com uma música muito alegre, na TV. A batida musical dele me chamava a atenção e fazia dançar. Eu cheguei a ser de grupo de dançarinos de fado, aqui no Rio de Janeiro, na adolescência antes de me tornar DJ.

 

 

Digital Destaque: Quando o DJ Português começou a surgir na sua vida?

DJ Português: Ao contrário dos meus pais, que sempre foram mais reservados, eu gostava das festas, das músicas altas, da animação e da energia das pessoas nas ruas e acho que assim começou a surgir o DJ Português. O pulo do DJ foi próximo dos meus 18 anos. Na época, eu tinha ido morar em São Paulo, como atleta de futebol para jogar o Campeonato Paulista do interior, em Campinas. Passei uma temporada lá, ganhamos o campeonato, mas eu decidi voltar para o Rio de Janeiro, pois ao contrário do que pensei, eu precisei de ajuda financeira da minha mãe por lá.

Na época, meu pai tinha um comércio em Piedade e eu decidi montar, ao lado dele, uma locadora de videogame. Eu alugava fitas de Super Nintendo, Master Sistem, Megadrive e Playstation. Tinha também máquinas de fliperama e duas máquinas de Super Nintendo, que montei com um amigo. Um dos meus clientes dessa loja, o Denir, trabalhava em um salão de festas no bairro. Lembro que em uma certa quarta-feira, esse meu cliente me chamou para ajudar ele em um som para um aniversário no final de semana. Ele me informou que o DJ auxiliar estaria de serviço no exército e ele precisava de alguém do lado dele e me chamou. Logo me empolguei, pois queria muito aproveitar aquela oportunidade. Depois do futebol, o que eu mais me identificava era com a música e a dança, e eu não era muito bom em dançar, sou meio duro, sem o gingado brasileiro, mas me garantia na música portuguesa. Aquele dia, em maio de muitos anos atrás, mudou a minha vida. Me tornei um grande amigo do Denir.

 

 

Na semana seguinte, eu já queria ir para o salão de festas de novo e mesmo com os dois DJs disponíveis, eles me deixaram ir. Eu lembro que o genro de um dos donos do salão falou que via meus olhos brilharem muito. Algumas vezes ele até perguntou se eu estava chorando, porque eu me emocionava e me arrepiava muito vendo a energia das pessoas dançando com o trabalho do DJ.

 

Digital Destaque: E como foi o processo de especialização para essa nova profissão? A partir daí você já era do DJ Português ou tinha outro nome?

DJ Português: Eu passei a ir para as festas de lá toda semana e aproveitava o momento para aprender tudo o que podia com os DJs. Algumas vezes eu ia como ajudante, noutras só para observar e eles começaram a me incentivar a tocar como principal. Com isso, eu senti a necessidade de buscar uma especialização e fui fazer um curso em Madureira, o curso da Live, era um dos melhores, com o Adriano DJ e o DJ Pigmeu. Em uma determinada semana, os dois DJs responsáveis pelo salão de festas – o Denir e o Flavinho – estariam de serviço no quartel e o Ricardo, genro do Sr. Luiz, dono do salão, me ligou e perguntou se eu estava preparado, pois precisaria de mim para comandar a festa de sábado. Eu larguei tudo e corri pra lá para treinar.

 

 

Cada DJ tinha seus próprios discos e levavam para as festas. Eu tinha apenas dois: Stevie B e Trinere, além de algumas fitas K7 que poderiam ser utilizadas na mixagem, mas eram de qualidade inferior. Para essa festa, o Denir me emprestou alguns discos dele e eu acabei usando as músicas do salão também. Minha primeira festa foi no “vai lá e faz” e, a partir daquele dia eu decidi que seria o que eu queria fazer para o resto da vida. Naquela época, eu queria ser o DJ Fernando Lemos, mas todos me chamavam de Português.

Minha primeira festa foi um aniversário de 15 anos, e eu ainda jovem com 18 anos entendi que meu propósito era levar a alegria para as pessoas. Eu queria poder proporcionar aquela emoção e espalhar o que me fazia e me faz muito bem.

 

Digital Destaque: Quais eram as músicas mais tocadas nessa época?

DJ Português: As duas primeiras festas que eu comandei, o aniversário de 15 anos e um casamento logo na semana seguinte, foram com as músicas do momento. Era a época do funk melody, no mundo, além dos artistas citados anteriormente tinha o Information Society e outros grupos com o deep house. Aqui no Brasil com a música baiana em alta, com É o Tchan, e na lateral o funk com Rap do Borel, William e Duda, Claudinho e Buchecha e também a música diferenciada do Mamonas Assassinas.

Ali eu me tornei DJ, ao mesmo tempo que eu era o auxiliar do Flavinho e do Denir, fazia festas como o principal do salão. Com isso, alguns amigos começaram a me pedir para fazer as festas para eles, mas eu não tinha equipamentos. Quando veio a proximidade do aniversário de 15 anos da minha irmã, minha mãe decidiu fazer a festa para ela, com a tradição brasileira, totalmente diferente da portuguesa, e eu decidi encarar essa. Falei com meu irmão, pedi ajuda dele, chamei ele para ser meu sócio na compra dos equipamentos e, assim, comecei a fazer festas independentes. Eu comecei como DJ Fernando Lemos, que é o meu nome, mas todos me chamavam de DJ Português e, com isso, eu assumi o codinome.

 

 

Digital Destaque: Que DJs te inspiraram na profissão?

DJ Português: No início da minha profissão, eu me inspirava nos meus próprios professores: tanto no Denir e no Flavinho, como no DJ Pigmeu e com o Adriano DJ. Na rádio, eu me inspirava com o DJ Marlboro que estava começando a quebrar barreiras. Internacionalmente, eu passei a admirar muito David Guetta, por ser um DJ atração. Quando ele surgiu, eu me inspirei e gravei até um clipe.

 

Digital Destaque: Como o DJ Português passou a ser conhecido entre os artistas?

DJ Português: Para algumas pessoas eu era conhecido como o “entrão”, para outros eu estava certo em sempre aproveitar as oportunidades. Eu ia conhecendo as pessoas e me aproximando. Conheci produtores de micaretas, aqui no Rio de Janeiro, e comecei a tocar em festas de trio elétrico. Eu era o rei do Axé e do Funk, porque eram os ritmos que mais tocavam nas rádios e o público mais se animava. Eu tive o prazer e a sorte de ser indicado para esses eventos e aproveitei para dar o meu melhor.

 

 

Com isso, comecei a tocar em micaretas, nos intervalos de bandas como Banda Eva, Chiclete com Banana, Timbalada, Asa de Águia e outros. E foi nesse sentido de “aproveitar as oportunidades” que eu fui parar em programas de TV.

 


Fotos do instagram: Antonia Fontenelle, Isadora Ribeiro, Isabel Fillardis, Gracyanne Barbosa e Eri Johnson.

 

Minha primeira lembrança de ser chamado por um artista global foi quando eu estava em uma micareta que, ao sair do trio, eu vi uma festa dos artistas com um som sem DJ responsável. Eu perguntei ao produtor e ele disse que não tinha DJ para aquele momento e ele me autorizou a comandar o som, sem cachê extra nenhum. Ali mesmo eu fui convidado para tocar em uma festa no dia seguinte da atriz protagonista da novela das nove, naquele período.

 

Fotos do instagram: Marcelo Serrado, Regina Duarte e Ary Fontoura

Depois daquela festa, passei a ser chamado para fazer o som nas festas de início e encerramento de novelas globais. A primeira participação em novelas foi em “Cobras e Lagartos”, em 2007, na cena em que o Foguinho, personagem do Lázaro Ramos chega numa festa ao som do “Malha Funk”. Logo depois, numa das festas da novela “Duas Caras”, que tinha no elenco o Antônio Fagundes, Marília Gabriela, novamente o Lázaro Ramos, Débora Falabella e outros, o simples fato de eu ter topado deixar a Débora comandar o som comigo fez com que eu ganhasse o carinho de muitos artistas. Eu também estive muito presente nas festas do seriado “Chapa Quente”, foi quando fiquei amigo do Lucinho Mauro, um musicista nato, que hoje em dia faz o maior sucesso no Caldeirão aos sábados.

 

Digital Destaque: E como é que você chega no Baile da Bibi?

DJ Português: Eu vinha nessa pegada de fazer festas de confraternização entre os VIPs da Globo e os produtores de lá sempre me chamavam quando tinha alguma festa ou cena de show. Também participei de alguns episódios da Turma do Didi, onde conheci a Fani Pacheco, ex-BBB, que também virou minha amiga e contratava para festas fora da emissora. Fiz umas 20 festas de novelas, ou mais, até que, certo dia, a produtora da novela “A Força do Querer” me ligou pedindo algo quase impossível. Foi a maior estrutura de som já montada para um programa de TV, digna de Guiness Book.

 


Fotos do instagram: Juliana Paes e Beth Faria
 

 

Ela me pediu “uma estrutura gigantesca de baile funk”. Pela foto que ela me mandou, de um equipamento estilo Furacão 2000, identifiquei que seriam necessárias 75 caixas de som, uma estrutura três vezes maior do que a que eu tinha tocado com o Bonde dos Havaianos, na Via Show. A produtora explicou que queriam causar e foi contando o enredo da cena: “o dono da comunidade, o Sabiá (Jonathan Azevedo), vai receber a (Bibi) Juliana Paes e quer mostrar ostentação”. Ali eu percebi que tinha nas mãos um grande trabalho junto à TV Globo e, também, uma grande responsabilidade. Eu tive que providenciar e levar três paredões de 3m x 9m para o alto do morro do Catete para realizar o Baile da Bibi. Eu tive cinco dias, incluindo um final de semana, para providenciar tudo e agarrei essa oportunidade. Foi um dia inesquecível.

 

Digital Destaque: Até aqui falamos bastante da sua infância, juventude e do DJ Português, mas e o Fernando Lemos, adulto, pai de duas meninas, casado há 18 anos, quem é?

DJ Português: Falar de mim é muito difícil. Sou reservado nesse sentido. Gosto de falar que sou o DJ que a luz sempre brilhou, pois abraço e aproveito as oportunidades. Eu conheci a Bruna, minha esposa e mãe das minhas filhas, ainda jovem. Na época, eu já atuava como DJ e levava dançarinas em algumas festas e shows. A Bruna foi apresentada a mim para ser uma das dançarinas. Ela começou a me acompanhar e a me ajudar com as outras dançarinas. Ela me ajudava na organização.

 


Foto do instagram: Esposa Bruna

 

Desde o primeiro dia que eu a vi, eu me apaixonei. Vi um brilho especial, me despertou o melhor de mim como homem. Eu comecei a namorar ela até por incentivo do meu sogro que, em um dos dias que eu fui buscá-la para trabalhar, me questionou sobre minhas intenções. Nós nem tínhamos nos beijado ainda. Depois disso, rolou e eu fiz questão de ir à casa dela pedir ela em namoro, aos pais.

O tempo foi passando e eu um dia falei para a Bruna que queria me casar e, da noite para o dia, a gente se casou. A história do nosso casamento também é curiosa. Um amigo me orientou a ir ao cartório dar entrada e depois ir à igreja. Acontece que ao dar entrada no cartório, com os documentos, o casamento acontece em até 45 dias e nós não conseguimos vaga na igreja. A gente, então, se casou no civil e fez uma festa na casa dos meus pais.

Eu continuei na vida de DJ, com a Bruna me acompanhando em tudo. Mas logo depois, apareceu uma oportunidade para ela trabalhar internamente na área de cursos da Embelezze, de lá ela foi fazer faculdade e, com isso, não conseguia mais me acompanhar direto. Um tempo depois, a Bruna engravidou e nós tivemos a Maria Luiza e, quatro anos depois, nasceu a Manuela. Dois presentes de Deus para mim.

 

Digital Destaque: E como é o papai Fernando?

DJ Português: Sou louco pelas minhas filhas, faço tudo por elas e tento estar sempre junto. A Bruna é a pessoa mais presente na vida das crianças, mas eu, como pai tento fazer o possível e o impossível para ser um bom pai. Trabalhar nesse meio de festas e baladas traz um peso grande pois a sociedade acha que somos todos loucos e que só queremos zoação. No nascimento da primeira filha, alguns achavam que eu não conseguiria conciliar a vida pessoal com o trabalho, mas acaba que eu sempre consegui manter um horário mais flexível o que me permitia estar em eventos na escola, por exemplo. Eu, por ser autônomo e com os trabalhos mais frequentes nos finais de semana, consigo estar mais presente durante a semana e a Bruna o inverso.



Foto do instagram: Esposa Bruna e filhas

Digital Destaque: Atualmente, você é muito presente em eventos corporativos. Quando você percebeu que estar no meio de empreendedores e empresários era um bom caminho?

DJ Português: Existem vários tipos de DJ, os de casa de festa, de discoteca, de bandas, eventos pequenos, grandes etc. Eu sou um DJ autônomo e empreender faz parte do meu negócio. Eu gostava muito de ser um DJ das produções televisivas, mas nem toda novela tem esse nicho. E acabou que eu me encaixei no lado corporativo, pois é formado por pessoas bem relacionadas, com boas colocações profissionais, que trabalham a inteligência emocional e isso mexeu comigo. A oportunidade de fazer tanto as festas comemorativas como estar nesse meio de empresários, fazendo um som mais ambiente e aprimorando meu lado pessoal cada vez mais, me pareceu muito boa e acabou casando direito pois esses eventos costumam acontecer mais durante a semana e as festas aos finais de semana.

 

Digital Destaque: Você já tocou fora do país? Tem vontade de levar as músicas brasileiras para sua terra natal?

 

DJ Português: Em 1998, eu voltei em Portugal, durante a copa do mundo e acabei tocando por lá nas boates Via Lactea e na Day After. Na ocasião, fui também para a Suíça onde toquei na Balada Frankfourt e no Clube Recreativo Português. Eu tenho vontade de tocar e levar alegria e boas energias por onde passo. Se tiver a oportunidade de voltar à Portugal, Espanha e outros países, com certeza, vou aproveitar para levar minha arte.

 


Fotos do instagram: Grupo Black Eyed Peas: Api.de.ap, Will.i.am, Taboo e Já Rule

 

Digital Destaque: Conta para a gente sobre um sonho seu para o futuro profissional. Como você se vê daqui a 5 anos?

DJ Português: Acredito que a gente nunca pode parar de sonhar. A pandemia deu uma pausa muito grande no meu trabalho, pois não tinha evento, não tinha encontro, festa, gravação, nada. E, agora, já voltei a ter uma agenda mais cheia. Meu grande sonho é ter um cruzeiro do DJ Português, no qual eu possa levar convidados dos estilos que eu sempre toquei e mais toco. Se não puder ser um cruzeiro meu, que seja um comigo como DJ principal


Fotos do instagram: Leo Santana, Latino e Xande de Pilares

Mas meu sonho é poder levar os amigos para participarem desse cruzeiro pela costa do Brasil, ida e volta, com 3 a 5 dias, com alguns convidados da música, do próprio funk, do axé e também samba e pagode, já que eu moro no Rio de Janeiro. Quero também voltar a fazer eventos em grandes casas de show, como já fiz. E, porque não sonhar também em Rock in Rio, Lolapalooza e outros festivais?

 


Fotos do instagram: Martinho da Vila, Neguinho da Beija-Flor, Zeca Pagodinho, Beto Jamaica, Compadre Washigngton, Dudu Nobre

Digital Destaque: Para finalizar, vamos falar um pouco da sua marca registrada que é o uso dos óculos escuros. Quando começou e por quê?

 

DJ Português: Eu tenho sensibilidade na vista com as luzes mais fortes. Com os anos, isso foi me prejudicando, eu comecei a lacrimejar muito e os óculos me ajudaram a evitar esse incômodo. Eu identifiquei que dava para usar óculos com as lentes mais claras à noite e passei a levar sempre eles na mala. Os óculos acabaram virando um acessório indispensável para mim e para os contratantes que passavam a “exigir”. Antes da pandemia eu, inclusive, tive patrocínio de uma marca de óculos que me mandava as novidades e eu acabava ajudando essa marca a vender os produtos. Cheguei inclusive a receber uma proposta da criação de uma linha de óculos do DJ Português, mas, com a pandemia, os contatos com a empresa cessaram e não retomaram. Estou aberto e buscando empresas que tenham o interesse em lançar essa linha de óculos masculinos, e por que não femininos também? Quem sabe algum leitor dessa matéria não se interesse em entrar comigo nessa.

 

Fotos do instagram: Xuxa, Ana Maria Braga, Wagner montes, Helen Ganzarolli, Domingos Meirelles, Romário, Zico, Ronaldinho Gaúcho.

 

Entrevistado por Flávia Garcia @flaviagarcia.bizu
Fotografias por Angela Gastaldi @angela.gastaldi 

 

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Publicado por
Flávia Garcia
Jornalista, Coach e Palestrante
em 14/04/2023 às 23:34

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